ABC (tradução)

Original


Bebe

Compositor: María de Las Nieves Rebolledo Vila

Use joias baratas, ande descalça e de salto alto
Fique bonita para você, para você, para você
Sou aprendiz de bruxa, xamã
De Madrid, da minha avó, se a vida me permitir

Que o que é retido nunca é tido
E o que se deixa livre, sempre volta, não se afoga
Agora me sinto bem e motivada
E levo minha língua para passear... Ah ah

Não, não, não, não, não me acostumo, não me acostumo, não
Eu não me acostumo, não
A não poder beber na rua, as suas idiotices
Não me acostumo que você não se cale
Não me acostumo a tantas coisas
Não me acostumo com tanta velocidade
Quando se trata de pensar um pouco

Não me acostumo com tanto Babaca com B maíusculo
Não me acostumo com tantos policiais pervertidos
Não me acostumo, me diz em quem você confia
Não me acostumo a olhar e ver que eles não estão ali
Nem que as coisas vão bem para mim
Não me acostumo com metade do mundo dormindo em paz
E, na outra metade, crianças morrendo aos milhares
Não! Não consigo me acostumar com isso

Não me acostumo que tentem restringir minha liberdade
Essa que me deram por nascimento a minha mãe e meu pai
Não me acostumo que não haja casa para todos
Quando a terra não é de ninguém, porra!
É de quem nela nasceu, cresceu, viveu e trabalhou

Não me acostumo a ter que pagar para que te enterrem!
Estamos aqui para que possam nos prender
Não me acostumo com sua demagogia
Com sua armadilha, com suas mentiras
Os melhores atores se reúnem na política
Não me acostumo a viver sem Sol
Não me acostumo a viver sem Sol

E onde eu quiser tiro uma soneca
Farei festa mas não chegue perto
Não me acostumo com as falsas aparências
E posso te dar um tapa

Não me acostumo que queiram me dar ordens
Ordem contra ordem, desordem
Desordenando minha vida encontro a ordem que não tinha
E sigo em frente
Meu caminho não está traçado na estrada
Não tem pegadas, ele atravessa o campo
Ele atravessa o campo, ele atravessa o campo

Meu caminho não está traçado na estrada
Não tem pegadas, ele atravessa o campo
Ele atravessa o campo, ele atravessa o campo

E enquanto não me acostumo com tanta subordinação
Olha como nos é difícil dizer isso e aquilo
A tanto ruído, tanta falta de comunicação entre você e eu
Entre você e eu

Não me acostumo que não vejamos que o poder está em nossas mãos
Mas fechamos os olhos
E chupamos o doce envenenado que eles nos dão, não, não
Não me acostumo com tanta merda nos campos
Tantos filhos da puta chupando
Enfiando o focinho em outro cocho
Enquanto o deles está cheio
Não me acostumo a tantas, não me acostumo tantas
Não me acostumo a tantas, a tantas mortes aumentando

Meu caminho não está traçado na estrada
Não tem pegadas, ele atravessa o campo
Ele atravessa o campo, ele atravessa o campo

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